O que existe no solo?

   

O QUE EXISTE NO SOLO?

 A camada de rochas na superfície da Terra está exposta a variações de temperatura, á ação da chuva e outros fatores que provocam desgaste. Esse processo é chamado de intemperismo. Ao logo de muito tempo, o material resultante do desgaste dessas rochas vai formando o que chamamos de solo.

Intemperismo


  Os grãos minerais que formam o solo são pequenos pedaços de rochas. Além desses minerais, o solo é formado por água, ar e restos de organismos, como fungos, animais e plantas. A circulação de ar entre os grãos do solo é fundamental, já que permite a respiração das raízes de plantas e dos outros organismos que vivem no solo.

  Restos de plantas e de outros organismos servem de alimentos para bactérias e fungos, chamados de seres decompositores. A decomposição desses restos de seres vivos forma uma matéria escura, chamada húmus

  O solo é composto de uma parte mineral e de uma parte orgânica. A parte mineral é aquela que se origino da desagregação das rochas. A parte orgânica é formada por restos de plantas, de animais ou de outros seres vivos em diferentes estágios de decomposição.

  Por baixo da camada superficial do solo encontram-se  fragmentos maiores de rochas. E mais profundamente está a rocha que deu origem ao solo: a rocha matriz. Mesmo localizada em uma camada muito profunda, a rocha matriz continua sofrendo ação da água. Parte da água se infiltra no solo e preenche os espaços entre as rochas, até chegar às camadas de rocha impermeáveis, formando assim o lençol freático

Lençol Freático


    Observe, na figura a seguir, as camadas sobrepostas que ficam visíveis em cortes ou escavações no solo. Essas camadas são denominadas horizontes do solo e podem se distinguir entre si pela cor, textura e por outras características. No nosso próximo post, iremos apresentar os horizontes do solo. Saiba mais sobre os tipos de solo em nosso blog também! 

Horizontes do solo 



Formação dos solos


 Fonte: Gewandsznajder, F.; Pacca, H. Teláris Ciências, 6º ano. 3ª ed, São Paulo: Ática, 2019. Pág. 44 e 45

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